

Fui até a fonte e provei as raras cervejas da abadia de Saint Sixtus. As famosas Westvleteren Blond Ale, 8 e 12.
Todo cervejeiro apaixonado tem como meta visitar este mosteiro um dia. E eu digo mais, junte suas economias e vá porque vale muito a pena.

Situada a 150km de Bruxelas e com pouca sinalização, chegar até a Westvleteren requer bastante atenção e um acessório indispensável, o GPS.

O mosteiro não é aberto ao público e o único bar autorizado a revender seus produtos é o In de Vrede, situado bem em frente à abadia. A Blond Ale, versão clara e mais leve abriu a degustação, seguidas pela 8 e 12, essas duas últimas do estilo Strong Dark Ale. Pedi todas, repetidas vezes. Aqui eu não quis moderação.
Foram rodadas de West Blond, West 8 e West 12. Os queijos e pães trapistas são um caso à parte. Um verdadeiro pecado gastronômico proporcionado pelos monges cervejeiros.

Na saída do bar há uma loja com todos os produtos fabricados pelos monges. Segundo a atendente, o Kit Westvleteren contendo copos e cervejas, é o mais procurado. A venda é limitada a um Kit por pessoa.
Finalizei meu dia com um brinde animado de West 12 e satisfeito com a conquista.

In de Vrede
Donkerstraat 13
8640 Westvleteren
Telefone In de Vrede: 057/40.03.77
www.indevrede.be
Abbey Saint Sixtus of Westvleteren
Telefone Westvleteren: +32 (0)70/21.00.45
www.sintsixtus.be
Ola, a única forma de chegar a Westvleteren saindo de Bruxelas, é apenas de carro? Não tem ônibus ?
Obrigada
Olá Karla, tudo bem? É possível pegar um trem de Bruxelas até a cidade de Poperinge, uma viagem de mais ou menos uma hora e meia. Dali ou você aluga um carro, pega táxi ou aluga uma bicicleta. Eu não conheço a cidade, então vale a pena se informar onde tem esses serviços na cidade com antecedência. Pelo que li em alguns relatos, o trajeto da cidade até o mosteiro é de 7km, tranquilo pra fazer de bike.
É isso aí, se for até lá nos escreva contando como foi. 🙂
Abraço e boas viagens!
Tem um ponto de ônibus bem em frente à abadia, e já vi alguns posts dando a dica de como ir e voltar de ônibus da cidade próxima. Uma sugestão: fiz a Westvleteren e a Chimay no mesmo dia. Minha mulher, que era a motorista, maneirou, deu uma bicada na 12 e meia taça das outras duas – ou seja, ficou dentro do limite legal (e responsável) para beber, pous essa estória de tolerância zero é coisa do Brasil, pouquíssimos países adotam. Chimay tem, além de um ótimo restaurante, um albergue muito bom, lá fizemos a festa. E levei algumas garrafas da West 8 (nesse dia não estava à venda, só no bar, e é estritamente proibido vender garrafas fechadas), com que estou compensando minha esposa. É possível que outros produtores trapistasvtenham estrutura semelhante à Chimay, é o caso de pesquisar.
Grandes dicas, Luiz Alberto. Obrigado pelo comentário. Deve ser uma experiência incrível dormir na Chimay. Forte abraço.
Fala Edson, parabéns pelo blog! Sou um amantes da cerveja e estou indo para Europa no próximo dia 29/12. Pretendo conhecer alguns mosteiros trapistas e achei esse bem legal. To com uma duvida em relação a viagem de carro. Pretendo alugar um, provavelmente, na Antuerpia que me pareceu mais perto de várias cervejarias.
Minha dúvida é a seguinte: de modo geral a cerveja belga é bem alcoólica e vou estar dirigindo. Como é isso? Tem fiscalização?
Um abraço e obrigado.
Fala, Daniel.
Tudo bem?
Cara, nunca é recomendado beber e dirigir, em nenhum país. Se não tiver opção, tem que maneirar. Eu nunca fui para esses lugares de carro, até mesmo porque sei que bebo bem e algumas cervejas belgas são sim bem alcoólicas. No caso de ir na Westvleteren eu sugeriria ir de carro até Poperinge e lá você pegar um táxi ou alugar uma bicicleta para ir até o mosteiro, o mesmo pra voltar, e dormir em Poperinge. Eu não conheço a cidade, então vale a pena se informar onde tem esses serviços com antecedência. Espero ter ajudado.
Depois volte aqui pra nos contar sobre a viagem.
Abraço